Internet: amiga ou inimiga da educação?
Confira artigo de Eduardo Shinyashiki, consultor, palestrante e diretor da Sociedade Cre SerQuinta-feira, 16 de julho de 2009 às 13h30
* Eduardo Shinyashiki
A internet, muitas vezes, é vista como inimiga da educação. Retratada como um ambiente descontrolado onde sobra material pornográfico, inutilidades várias e artigos de cultura inútil. Mas alguns profissionais, atualizados com as evoluções no mundo da comunicação e da web, enxergam esse mundo possível com outro olhar: nessa terra sem lei, sobram oportunidades, mesmo que anárquicas, de conhecimento, ferramentas usáveis na sala de aula e fora dela, úteis na hora de manter o aprendizado dos alunos em momentos de diversão e descontração.
A Wikipédia é um dos exemplos mais claros de como o digital pode favorecer o conhecimento e o desenvolvimento intelectual. Com 7,5 milhões de artigos, o site colaborativo pode ser alterado por qualquer um e se apresenta como uma poderosa ferramenta educacional. O site possui vários portais de conteúdo educativo com materiais de Arte, História, Matemática e Filosofia.
Mas é importante deixar claro que a internet só é fonte de conhecimento quando o usuário procura por esse conhecimento. Caso contrário, a criança ou o jovem desviarão de todo e qualquer conteúdo interessante e atingirão materiais que não agregarão a sua formação.
É nesse momento que o educador entra em cena. Mostrando caminhos, abrindo trilhas pelas teias de informação e mostrando o alvo certo ao aluno. A escola deve ultrapassar as cadeiras tradicionais e invadir o espaço eletrônico, ensinando o aluno a utilizar com consciência o mundo de possibilidades que é a internet. Não podemos esperar que uma criança de nove anos prefira o site da TV Escola aos jogos do Cartoon Network, é função de pais e educadores mostrar que sites educativos podem ser interessantes e divertidos.
Quanto aos adolescentes, muito do que eles sabem sobre a internet foi aprendido de forma autodidata, e muito desse aprendizado não foca na qualidade, mas na facilidade. Um exemplo claro é o número de trabalhos feitos na base do “copia e cola”. Esse mau hábito pede por reeducação, conscientização dos jovens, no sentido de que o aprendizado acontece superficialmente com um método no qual uma pesquisa acontece apenas com o clique do mouse, e não com o bater do teclado e o giro do pensamento.
Cabe a pais e educadores, a partir das informações aqui contidas e em outros inúmeros artigos sobre internet e aprendizado, decidirem como usar essa poderosa ferramenta, a favor ou contra, amiga ou inimiga da educação e do desenvolvimento intelectual de seus filhos e alunos.
Eduardo Shinyashiki é consultor, palestrante e diretor da Sociedade Cre Ser. Autor do livro Viva Como Você quer Viver, da Editora Gente. Para mais informações, acesse www.edushin.com.br.
Fonte:A Wikipédia é um dos exemplos mais claros de como o digital pode favorecer o conhecimento e o desenvolvimento intelectual. Com 7,5 milhões de artigos, o site colaborativo pode ser alterado por qualquer um e se apresenta como uma poderosa ferramenta educacional. O site possui vários portais de conteúdo educativo com materiais de Arte, História, Matemática e Filosofia.
Mas é importante deixar claro que a internet só é fonte de conhecimento quando o usuário procura por esse conhecimento. Caso contrário, a criança ou o jovem desviarão de todo e qualquer conteúdo interessante e atingirão materiais que não agregarão a sua formação.
É nesse momento que o educador entra em cena. Mostrando caminhos, abrindo trilhas pelas teias de informação e mostrando o alvo certo ao aluno. A escola deve ultrapassar as cadeiras tradicionais e invadir o espaço eletrônico, ensinando o aluno a utilizar com consciência o mundo de possibilidades que é a internet. Não podemos esperar que uma criança de nove anos prefira o site da TV Escola aos jogos do Cartoon Network, é função de pais e educadores mostrar que sites educativos podem ser interessantes e divertidos.
Quanto aos adolescentes, muito do que eles sabem sobre a internet foi aprendido de forma autodidata, e muito desse aprendizado não foca na qualidade, mas na facilidade. Um exemplo claro é o número de trabalhos feitos na base do “copia e cola”. Esse mau hábito pede por reeducação, conscientização dos jovens, no sentido de que o aprendizado acontece superficialmente com um método no qual uma pesquisa acontece apenas com o clique do mouse, e não com o bater do teclado e o giro do pensamento.
Cabe a pais e educadores, a partir das informações aqui contidas e em outros inúmeros artigos sobre internet e aprendizado, decidirem como usar essa poderosa ferramenta, a favor ou contra, amiga ou inimiga da educação e do desenvolvimento intelectual de seus filhos e alunos.
Eduardo Shinyashiki é consultor, palestrante e diretor da Sociedade Cre Ser. Autor do livro Viva Como Você quer Viver, da Editora Gente. Para mais informações, acesse www.edushin.com.br.
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